Lembrei-me de repente de um dos jogos favoritos da minha infância.
Longe das Playstations e outras tecnologias actuais, utilizávamos papel e caneta ou lápis.
Cada jogador dispunha em cada jogo de um papel quadriculado que simulava o mar e onde tinha de colocar a sua frota, desde os submarinos ao porta-aviões.
O jogo consistia então em escolher 3 tiros em cada jogada de forma a adivinhar a localização que o adversário tinha escolhido para a sua frota. Esses tiros ou acertavam em parte dos navios do adversário ou, eram tiros na água.
Era um jogo simples e muito divertido que misturava intuição e estratégia.
Lembrei-me dele a propósito dos muitos contributos que testemunhamos ao ler diversos jornais e revistas semana após semana.
Considerando os navios como problemas que temos de resolver no dia-a-dia, um objectivo poderia ser dar tiros nesses “navios”, de modo a afundá-los, leia-se, resolver os problemas.
Infelizmente, conseguimos atingir o paradoxo de ter um exército de pessoas a produzir bons artigos e a dar boas ideias mas que, ao não serem devidamente aproveitadas, representam tiros na água, perdendo-se ingloriamente essas mais valias.
É como se a vida não passasse de uma brincadeira, onde podemos pacificamente ignorar a urgência na resolução de problemas simples ou complicados.
Vivemos pois um tempo de desperdício. Desperdício de talentos, desperdício de recursos que assumimos como inesgotáveis.
Felizmente assistimos a um ressurgir de novos grupos e novos movimentos que insistem em “dar pedradas no charco”.
Resta-nos então acreditar no velho ditado:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”
Longe das Playstations e outras tecnologias actuais, utilizávamos papel e caneta ou lápis.
Cada jogador dispunha em cada jogo de um papel quadriculado que simulava o mar e onde tinha de colocar a sua frota, desde os submarinos ao porta-aviões.
O jogo consistia então em escolher 3 tiros em cada jogada de forma a adivinhar a localização que o adversário tinha escolhido para a sua frota. Esses tiros ou acertavam em parte dos navios do adversário ou, eram tiros na água.
Era um jogo simples e muito divertido que misturava intuição e estratégia.
Lembrei-me dele a propósito dos muitos contributos que testemunhamos ao ler diversos jornais e revistas semana após semana.
Considerando os navios como problemas que temos de resolver no dia-a-dia, um objectivo poderia ser dar tiros nesses “navios”, de modo a afundá-los, leia-se, resolver os problemas.
Infelizmente, conseguimos atingir o paradoxo de ter um exército de pessoas a produzir bons artigos e a dar boas ideias mas que, ao não serem devidamente aproveitadas, representam tiros na água, perdendo-se ingloriamente essas mais valias.
É como se a vida não passasse de uma brincadeira, onde podemos pacificamente ignorar a urgência na resolução de problemas simples ou complicados.
Vivemos pois um tempo de desperdício. Desperdício de talentos, desperdício de recursos que assumimos como inesgotáveis.
Felizmente assistimos a um ressurgir de novos grupos e novos movimentos que insistem em “dar pedradas no charco”.
Resta-nos então acreditar no velho ditado:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”