Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

quinta-feira, março 06, 2008

Violência contra as mulheres continua a aumentar

Amnistia Internacional divulga estudo com números preocupantes

“ Os números são alarmantes e revelam apenas a ponta de um iceberg. Um estudo hoje divulgado pela Amnistia Internacional indica que 4 portugueses são vítimas de crime todos os dias, sendo que as vítimas são essencialmente do sexo feminino.
De acordo com a Amnistia Internacional, os números agora divulgados indicam que o o fenómeno da discriminação de género continua enraizada no País e que as queixas conhecidas revelam apenas uma parcela dos casos reais conhecidos pelas autoridades. “
A 2 dias de se assinalar mais uma vez o Dia Internacional da Mulher, é com tristeza e apreensão que escuto notícias destas. Elas são o testemunho que muito ainda temos a percorrer para que as mulheres, TODAS AS MULHERES, sejam tratadas com o respeito que merecem.
A brutalidade e os maus-tratos, quer físicos quer psicológicos, que se infligem sistematicamente a homens, mulheres e crianças, são um verdadeiro acto de cobardia.
Lutarei como posso para combater essas maldades, que afectam maioritariamente as mulheres.
Nestes dias, e em especial no dia 8 de Março, múltiplas serão as iniciativas em todo o Pais, para homenagear e mimar as Mulheres em Portugal.
em
podemos ver que:
“No âmbito das comemorações do Dia da Mulher, Vila Real de Santo António tornar-se-á, durante três dias, a “Cidade da Mulher”, com actividades dedicadas ao público feminino.
Esta iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António pretende homenagear todas as mulheres, não só do concelho, mas de todo o país, oferecendo-lhes a possibilidade de se dedicarem exclusivamente a si próprias durante três dias. “
Gosto de Vila Real de Santo António e gostava de lá estar nestes dias.
Mas o que gostava mesmo, mesmo muito, muito, muito, é que em breve não fosse mais necessário comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Em vez disso, deveríamos todos ter a noção do valor desse ser tão igual a nós e ao mesmo tempo tão especial, e mimá-las todos os dias ou, no mínimo, respeitá-las.

1 comentário:

Mário de Jesus disse...

Amigo

Este é um tema de grande interesse e que poderá (será)certamente abordado no jantar/debate combinado este ano sobre o tema do género já proposto. E de facto há muito a fazer neste país pequeno onde se verificam com demasiada frequencia fenómenos de violência doméstica. Sociedade disfuncional? Familias disfuncionais? Falei em tempos disto num artigo em que propunha a constituição de um Fundo de Apoio Social para os mais desfavorecidos. Grande oportunidade para falar nesta matéria. Um abraço.