Farei já aqui uma confissão e uma declaração de interesses: sou fã incondicional dos Pink Floyd.
Como disse uma vez um amigo meu, "É Deus no céu e Pink Floyd na terra".
Vem isto a propósito da força, do cunho e da arte que é a música como manifestação da marca, do símbolo, dos sinais e das características sociais e antropológicas de uma sociedade, de um povo ou de uma era.
A música é transcendental e pode fazer sentir-nos transcendentais. Ela ultrapassa barreiras físicas ou psicológicas, aproxima culturas e povos, é uma linguagem universal e universalmente entendida e reconhecida. É um instrumento de paz e ao mesmo tempo de luta política.
Hoje vivi uma experiência interessante e curiosa sobre a música a qual partilho. E partilho porque teve importância para mim e me fez recordar a força e o poder da música enquanto linguagem de sons (mas também de palavras independentemente da língua original).
E lembrei-me do papel que certos interpretes, artistas ou fenómenos da música podem representar nas ligações humanas e culturais - tudo através da sua arte que é a música.
E muitas vezes esta aproxima pessoas que se sentam no ponto mais diametralmente oposto ao nosso.
Hoje, 33 anos depois, The Wall encontra-se entre os 10 Albuns musicais mais vendidos em Portugal. Porque há 33 anos este mesmo The Wall permaneceu meses a fio nesse mesmo top das preferências musicais do portugueses, novos e velhos da altura.
E hoje como há 33 anos vibrei ao ouvi-la.
Nunca de tal fenómeno idêntico me lembro, embora tal possa ter acontecido já antes, mas não na minha era.
Por isso aqui deixo, em especial para mim e depois, se for caso, para alguns de vós que sejam fãs, esta minha homenagem.
Shine on you crazy diamond.
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