Quer falemos na nossa língua materna, quer num idioma estrangeiro, seja europeu, africano, asiático, etc, a questão é sempre a mesma. Será que nos estamos a fazer entender ?
Já nem falo na questão do suposto diálogo, em que dizemos, “ Conversei x horas com determinada pessoa” e na realidade, não houve diálogo nenhum, mas um monólogo em que uma das partes diz tudo o que lhe interessa e não ouve nada do que a outra parte tem para dizer.
Vem este intróito a propósito de uma notícia muito interessante sobre emprego e número de trabalhadores, sobretudo de micro-empresas. A notícia é do Jornalista Pedro Aráujo do Jornal de Notícias e está no link http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1512205
Dado o interesse geral da mesma ( pelo menos na minha perspectiva ) não vou adiantar mais nada, convidando-vos a passar uma vista de olhos por este link.
Uma das análises que deriva desta notícia é a importância de falarmos com base nos mesmos dados, pois, caso contrario, continuaremos década após década ( que ainda são em número limitado para todos nós ) a falar com base em realidades diferentes.
Se resolver problemas complexos (como os que o nosso país enfrenta actualmente) já é uma tarefa árdua, então se os tentarmos resolver com intervenientes com dados e perspectivas completamente díspares e sem um núcleo comum, estaremos sempre a encontrar soluções pontuais que geram contentamentos parciais e um quase descontentamento geral.
Uma das vias para reforçar a base em termos de dados daquilo que estamos a conversar foi indicada pelo nosso colega João Mateus, reforçando eu o convite para visitarem este importante link http://www.pordata.pt/azap_runtime/
Trata-se de uma extraordinária base de dados recentemente disponibilizada online com dados sobre Portugal e sobre os Portugueses.
Será mais um contributo para depois podermos afirmar com propriedade que
A falar é que a gente se entende.
1 comentário:
Quer o artigo quer o PORDATA merecem ser visitados.
Quanto ao artigo recomendado, apresenta de facto uma visão que me parece bem suportada pelos números e aderente à realidade do nosso tecido empresarial.
Embora os números nem sempre digam tudo, devem ser lidos, interpretados e observados consoante o enquadramento e âmbito do que pretendem explicar.
Nem sempre nos entendemos quanto aos números, mas de facto "a falar é que a gente se entende".
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