Já estamos em Fevereiro deste novo ano de 2009.
Como o próprio pronunciar do ano indica, este é um ano que convida à Inovação ( Dois Mil INOVE ).
A necessidade de Inovar é ainda realçada pelas dificuldades gerais e globais que se apresentam aos cidadãos de quase todos os países do mundo.
Inovar significa sobretudo buscar novos caminhos, novas acções e podemos ter 2 tipos de Inovação:
1. Inovação pura em que se cria algo de verdadeiramente novo.
2. A Inovação em que não se cria algo de novo, repescando-se acções que se tinham deixado para trás mas que voltam a fazer sentido desenvolver.
1. Inovação pura em que se cria algo de verdadeiramente novo.
2. A Inovação em que não se cria algo de novo, repescando-se acções que se tinham deixado para trás mas que voltam a fazer sentido desenvolver.
A propósito deste segundo tipo de inovação, uma inovação sobretudo na nossa mudança de atitude em que voltamos ao passado para voltar a utilizar algo que volta a fazer sentido, recordemos de forma lata o sentido das palavras no nosso colega Henrique Abreu: “ Face à crise actual e aos desafios que se colocam a cada um de nós, talvez fosse bom repensarmos o nível em que estamos na Hierarquia de Necessidades de Maslow. Em determinado momento recente conseguimos atingir um nível em que valores como a realização e a satisfação pessoal eram já os objectivos a atingir. No entanto face aos desafios actuais, talvez tenhamos de descer de nível e preocuparmos com necessidades mais básicas como a nossa própria sobrevivência."
A sobrevivência é e sempre foi o maior desafio para todas as espécies incluindo o ser humano, e já o cientista Charles Darwin dizia que “não é a espécie mais forte e nem a mais inteligente que sobrevive, mas aquela que se adapta mais rapidamente às mudanças “.
Como estamos nós a reagir às mudanças no meio em que vivemos ?
Estaremos de facto conscientes de que os valores em luta hoje são diferentes do que eram há um ou dois anos atrás ?
Teremos a consciência de que recuar hoje um ou mais passos em nada nos faz perder a nossa dignidade e orgulho em nós próprios ?
Temos sobretudo que ser realistas pois com os recursos que temos podemos fazer tantas coisas ainda. Apesar de todos os discursos de crise a vida continua e tendo ainda bastantes recursos à nossa disposição, talvez fosse bom ter presente o espírito de inovação e a frase de Charles Darwin, ou seja, adaptemo-nos às mudanças pois só assim sobreviveremos.
2 comentários:
Excelente texto. É também visionária e oportuna a ideia e a reflexão do Henrique a que fazes referência.
De facto, hoje, mais do que ontem ou do que no passado recente, todos se questionam sobre o que por aqui se passou. Que admirável (ou não) novo mundo é este que se nos abriu, que nos traz ventos de tempestade. Que nos volta a tornar inseguros e debilitados. Que nos empurra para baixo na pirâmide de Maslow.
Estou em crer que foi o mundo que quisemos talhar para nós próprios ou que deixámos que outros talhassem, com as consequências agora conhecidas que a todos nos afecta.
Sede de glória, fome de poder, dependência da fortuna e reféns da ganância.
Olá Ótavio
É com imenso gosto que leio as tuas palavras.
Sem dúvida que a frase de Darwin foi bem escolhida, bem como o posicionamento na pirâmide, talvez não de Maslow, mas a pirâmide da vida.
Actualmente, o Mundo apresenta-se numa mudança constante, mas uma mudança que vemos como má, agoniante, desesperante, que nos diminui, nos distrai daquele que deveria ser o nosso foco - aprender a adaptár-nos!
O Homem é um animal de hábitos, talvez por isso sejamos tão sensíveis quando nos alteram as bases, a nossa realidade e nos fazem sair da nossa zona do conforto.
Ainda assim, é preciso que todos os dias, repensemos as nossas atitudes, aquilo que atingimos, os nossos objectivos e o valor que damos às pessoas que nos rodeiam.
Mais uma vez, inovar passa por consciencializar para a própria inovação e reinvenção de cada um de nós - talvez esta seja a mudança que mais falta faz no Mundo!
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