O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, efectua entre hoje e sexta-feira uma visita oficial à China, à partida consagrada a discutir questões de economia e ambiente, mas agora dominada pela repressão chinesa aos protestos no Tibete.
O assunto não é pacífico, pois Bruxelas pretende levantar novamente a questão dos direitos humanos e liberdade de expressão, sendo o Tibete uma «razão suplementar» para que tal aconteça, mas Pequim já indicou, em jeito de antecipação, que conta com o apoio da União Europeia. «A UE, como parceira estratégica da China, deveria expressar o total apoio e compreensão à China», afirmou esta semana a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
A alta diplomacia não é um exercício fácil. Como sempre estão em jogo muitos valores e muitos interesses.
Quando assim é as questões dos direitos humanos acabam invariavelmente por ficar para segundo plano.
Ainda mais porque as tensões comerciais causadas pelo défice comercial da Europa com a China acentuaram-se, tendo segundo a UE, crescido para os 170 mil milhões de euros em 2007, contra 131 mil milhões de euros em 2006.
Não será certamente um encontro fácil para Durão Barroso. Esta não é a primeira vez que visita a China e interessava que a força crescente da China fosse contida em determinada medida, sob pena de a balança comercial, social e humana continuar a pender ( cada vez mais ) para o mesmo lado.
O assunto não é pacífico, pois Bruxelas pretende levantar novamente a questão dos direitos humanos e liberdade de expressão, sendo o Tibete uma «razão suplementar» para que tal aconteça, mas Pequim já indicou, em jeito de antecipação, que conta com o apoio da União Europeia. «A UE, como parceira estratégica da China, deveria expressar o total apoio e compreensão à China», afirmou esta semana a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
A alta diplomacia não é um exercício fácil. Como sempre estão em jogo muitos valores e muitos interesses.
Quando assim é as questões dos direitos humanos acabam invariavelmente por ficar para segundo plano.
Ainda mais porque as tensões comerciais causadas pelo défice comercial da Europa com a China acentuaram-se, tendo segundo a UE, crescido para os 170 mil milhões de euros em 2007, contra 131 mil milhões de euros em 2006.
Não será certamente um encontro fácil para Durão Barroso. Esta não é a primeira vez que visita a China e interessava que a força crescente da China fosse contida em determinada medida, sob pena de a balança comercial, social e humana continuar a pender ( cada vez mais ) para o mesmo lado.
1 comentário:
Caro amigo
a diplomacia económica é um dos factores e vectores mais determinantes da politica actual. As relações económicas e comerciais com a China de alguma forma condicionam essa diplomacia dado o peso e a força que a este país representa no quadro internacional. A China está "esfomeada" e com elevados crescimentos ao nível do consumo em muitos bens, serviços e mercadorias. A sua sede de consumo e aproximação de milhões de pessoas aos padrões de consumo europeus e ocidentais são avassaladores. Por isso e Europa está refém da China.E o tibete fica a perder nesta relação e no peso da balança. E a China desequilibra a vários níveis e em vários cenários. E Durão Barroso nada pode fazer para o contrariar.
Um abraço
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