Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

quarta-feira, abril 02, 2008

Politica Externa Portuguesa e Convergência Interministerial

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal: Dr. Luis Amado alertou esta semana para a existência de uma "politica de capelinhas" na acção externa do Estado Português.

É um facto que esta falta de coordenação interministerial no que concerne a formulação e implementação da Politica Externa Portuguesa existe há bastantes anos prejudicando a projecção internacional de Portugal na cena internacional.

Uma politica externa na assumpção da palavra tem que ser exequivel e ter em conta o interesse nacional e tem que estar acima de interesses ministeriais ou "capelinhas".

É necessário uma visão de Estado que coordene a acção externa da Máquina Diplomática e de todos aqueles que têm responsabilidade pela projecção internacional de portugal no âmbito da diplomacia politica,cultural, económica e defesa de forma a termos uma voz unissono e uma coerência na defesa dos interesses de portugal junto das instituições internacionais e dos centros de decisão internacional.

Torna-se por isso imperativo uma reforma no sentido de reorganização da máquina diplomática e de todas as áreas de relações internacionais dos ministérios que actuam ou se cruzam no campo da politica externa.

A competitividade dos Países pela procura de prestigio e influência internacional implica uma agilização dos instrumentos diplomáticos, culturais e económicos ao serviço do Estado de forma a aumentar a penetração da nossa capacidade de influência no sistema internacional e termos Portugal como estado pequeno mas aberto ao Mundo com forte prestigio diplomático no xadrez mundial.

Ao transpormos para a cena internacional uma máquina diplomática ágil e eficaz estamos a criar condições para um desenvolvimento económico de Portugal mais elevado e para o aumento da respeitabilidade como País aberto ao Mundo e com uma diversidade de relações internacionais.


Alfredo Motty
2/04/2008

5 comentários:

Mário de Jesus disse...

Caro Alfredo

Sempre atento às questões de politica externa e diplomacia económica. Concordo com a tua visão e acrescento que urge combater aquela que alguém no passado caracterizou como a diplomacia do croquete, i.e. a diplomacia meramente politica, inconsequente, meramente virada para uma socielite falida e hipócrita. Importa em vez disso desenvolver uma diplomacia económica eficiente e colocar embaixadas e embaixadores como pontas de lança da estratégia de projecção e internacionalizaçao do país no Mundo. Importa que estes desempenhem um papel essencial no estabelecimento de relações para negócios, encontros politicos e observação de oportunidades de investimento das nossas empresas no exterior, e, ao mesmo tempo, prestigiar a imagem e as marcas de Portugal no Mundo.

Um assunto de grande interesse para debatermos até no interior do FRES.

Um abraço

Otavio Rebelo disse...

Caro Alfredo,

Bastante pertinente esta questão da necessidade de convergência na prossecução da Política Externa Portuguesa. Julgo que o problema não está na falta de vontade de se estabelecer uma Política Externa defensora dos nossos interesses. Estará mais na necessidade de conseguirmos ter uma visão e uma acção constantes e com uma base coerente e bem definida. Não nos esqueçamos que as Embaixadas e Consulados com seus respectivos Embaixadores, Cônsules e staffs de apoio, estão muitas vezes anos a fio a representar os nossos interesses, muitas vezes independentemente dos sucessivos governos que vão gerindo a Nação. É também importante lembramos que uma necessidade de melhoria não significa necessariamente que tudo foi mal feito. Pelo contrário, muitos foram e são os representantes da diplomacia portuguesa além fronteiras, que desempenharam e desempenham um óptimo papel da defesa dos interesses da Nação e dos seus cidadãos. Interessa então ter a visão de Estado que referes, cultivando e multiplicando os bons exemplos por um lado e corrigindo as acções menos correctas por outro lado. Quanto à política de capelinhas referida pelo Dr. Luís Amado, a minha estratégia é a mesma, quantos mais forem os que fizerem as coisas bem, menos margem de manobra terão os que não querem defender o País.

Anónimo disse...

SALVAÇÃO À VOSSA ATENÇÃO

Obrigado à Sra. Anna que concedeu-me um empréstimo após ter seguido qualquer as diligências efectuadas à carta .je agradece-o imensamente para a vida, mais agradável; pode Deus tornar-lhe o ao filho cêntuplo. Eis o seu email: anna.tadivo@aol.fr
Cordialmente

Anónimo disse...

SALVAÇÃO À VOSSA ATENÇÃO

Obrigado à Sra. Anna que concedeu-me um empréstimo após ter seguido qualquer as diligências efectuadas à carta .je agradece-o imensamente para a vida, mais agradável; pode Deus tornar-lhe o ao filho cêntuplo. Eis o seu email: anna.tadivo@aol.fr
Cordialmente

Anónimo disse...

SALVAÇÃO À VOSSA ATENÇÃO

Obrigado à Sra. Anna que concedeu-me um empréstimo após ter seguido qualquer as diligências efectuadas à carta .je agradece-o imensamente para a vida, mais agradável; pode Deus tornar-lhe o ao filho cêntuplo. Eis o seu email: anna.tadivo@aol.fr
Cordialmente