A propósito da tomada de posição da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, julgo ser pertinente uma pequena reflexão, na sequência do excelente e oportuno artigo apresentado pelo Otávio. Aliás, este é um tema na ordem do dia do qual, nenhum de nós, como cidadãos conscientes e atentos, nos devemos alhear.
A SEDES é uma Associação cívica com cerca de 37 anos de vida e provavelmente o mais antigo e notável Think Tank português. Ao longo do tempo tem tomada posições e apresentado propostas, ouvidas, respeitadas e seguidas pelos políticos, agentes económicos, empresários e decisores nacionais. Apresentando estudos e pareceres transversais a toda a sociedade portuguesa, sejam de carácter económico, orçamental, cívico ou político, a SEDES tem sido ouvida e respeitada.
No caso mais recente a que me reporto, verificamos que a mais recente análise da SEDES se limita a efectuar um diagnóstico da situação social actual. No mesmo, é-nos dito, entre outras coisas, que o país vive “um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional” ou que há “sinais de degradação da confiança dos cidadãos nos seus representantes” e ainda que “ se vive um sentimento de insegurança entre os cidadãos” para citar apenas alguns exemplos. De igual forma nos é dito que se assiste ao “afundamento da qualidade dos partidos” e que o Estado “tem uma presença asfixiante sobre a sociedade”.
São conclusões e afirmações verdadeiras as que aqui são produzidas. Porém, e mais uma vez, não passam senão de um novo diagnóstico, social e político, dos quais todos sabemos que estamos já bem servidos. Aliás Portugal é, como já muitos têm afirmado, um país de diagnósticos em que tudo é diagnosticavel mas pouco é concretizado.
Dada a honorabilidade de uma organização como a SEDES, julgo que seria benéfico para todos nós, cidadãos, políticos, empresários, gestores, encontrar nas palavras ou nas reflexões da SEDES, propostas, sugestões, linhas orientadoras de acção para a resolução dos problemas que a mesma apenas se limita a diagnosticar. De facto, a importância e o impacto que teve de imediato na sociedade civil e politica, o texto publicado no portal desta organização, os ecos que causou nas rádios e televisões ou as reacções partidárias, leva-nos a concluir que era preciso mais do que apenas um diagnóstico. Estas reacções são a prova da necessidade que o país tem de linhas de orientação provenientes da sociedade civil. Até parece que todos estavam à espera destas palavras. É para isso que servem as organizações similares, é para isso que servem os Think Tanks como a SEDES…ou o FRES.
Estes factos são igualmente a prova da necessidade de vermos o FRES e estarmos no FRES como verdadeiros empreendedores sociais. Para além de diagnósticos, urge apresentar propostas e soluções. Em breve retomarei a temática do empreendedorismo social e do seu impacto em todo o mundo através de dezenas de exemplos concretos.
A SEDES é uma Associação cívica com cerca de 37 anos de vida e provavelmente o mais antigo e notável Think Tank português. Ao longo do tempo tem tomada posições e apresentado propostas, ouvidas, respeitadas e seguidas pelos políticos, agentes económicos, empresários e decisores nacionais. Apresentando estudos e pareceres transversais a toda a sociedade portuguesa, sejam de carácter económico, orçamental, cívico ou político, a SEDES tem sido ouvida e respeitada.
No caso mais recente a que me reporto, verificamos que a mais recente análise da SEDES se limita a efectuar um diagnóstico da situação social actual. No mesmo, é-nos dito, entre outras coisas, que o país vive “um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional” ou que há “sinais de degradação da confiança dos cidadãos nos seus representantes” e ainda que “ se vive um sentimento de insegurança entre os cidadãos” para citar apenas alguns exemplos. De igual forma nos é dito que se assiste ao “afundamento da qualidade dos partidos” e que o Estado “tem uma presença asfixiante sobre a sociedade”.
São conclusões e afirmações verdadeiras as que aqui são produzidas. Porém, e mais uma vez, não passam senão de um novo diagnóstico, social e político, dos quais todos sabemos que estamos já bem servidos. Aliás Portugal é, como já muitos têm afirmado, um país de diagnósticos em que tudo é diagnosticavel mas pouco é concretizado.
Dada a honorabilidade de uma organização como a SEDES, julgo que seria benéfico para todos nós, cidadãos, políticos, empresários, gestores, encontrar nas palavras ou nas reflexões da SEDES, propostas, sugestões, linhas orientadoras de acção para a resolução dos problemas que a mesma apenas se limita a diagnosticar. De facto, a importância e o impacto que teve de imediato na sociedade civil e politica, o texto publicado no portal desta organização, os ecos que causou nas rádios e televisões ou as reacções partidárias, leva-nos a concluir que era preciso mais do que apenas um diagnóstico. Estas reacções são a prova da necessidade que o país tem de linhas de orientação provenientes da sociedade civil. Até parece que todos estavam à espera destas palavras. É para isso que servem as organizações similares, é para isso que servem os Think Tanks como a SEDES…ou o FRES.
Estes factos são igualmente a prova da necessidade de vermos o FRES e estarmos no FRES como verdadeiros empreendedores sociais. Para além de diagnósticos, urge apresentar propostas e soluções. Em breve retomarei a temática do empreendedorismo social e do seu impacto em todo o mundo através de dezenas de exemplos concretos.
1 comentário:
Prezado Mário, concordo com a tua ideia de que há diagnósticos a mais e medidas a menos. O papel da sociedade civil sendo necessário como indicas, é ainda muito diminuto. A questão central será sempre a de determinar qual o caminho a seguir para que os decisores possam analisar e, eventualmente, adoptar sugestões que a sociedade civil vá produzindo. É a tão falada questão de existir ou não vontade política em acolher essas sugestões. A nós ( sociedade civil ) compete continuar a propor soluções, cada vez de formas mais inteligentes e adoptáveis por quem de direito. O que torna uma ideia brilhante não é apenas o seu enunciar, mas o tornar-se práctica e consequente. O país anseia por essas ideias positivas. Nós no FRES vamos continuar a propô-las. Otávio Rebelo
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