Dizia o relatório da OCDE de Setembro de 2006, designado por “Olhares da educação 2006” que Portugal continua a ser o país membro desta Organização em que a população activa passa menos anos na escola. Os portugueses têm uma média de anos de escolaridade de 8,5 anos, menos 3,5 anos que a média da população dos países da OCDE. Em média, a população portuguesa não consegue sequer cumprir a escolaridade obrigatória.
Segundo este mesmo relatório, apenas 13% da população activa tem licenciatura, menos de metade do indicador dos países referidos acima. No entanto é no ensino secundário que o atraso é maior: apenas 25% dos portugueses têm este nível de ensino, quase três vezes menos que a média da população da OCDE. As perguntas a formular são: como é que vamos lá chegar? Como vamos com eles competir?
Tendo os piores índices de qualificação dos 31 países analisados, isto significa maiores dificuldades de obter bons salários, melhor emprego, dificuldades em atingir maior competitividade e registar menor crescimento económico. Prova disto, diz o estudo, é que o aumento das qualificações significa descida do desemprego pois 84% da população que atingiu o ensino superior está empregada. Bom, mas entre nós é sabido que temos demasiados licenciados no desemprego, razão pela qual este rácio não nos deve satisfazer. O país necessita francamente de manter empregada uma população altamente qualificada, quanto a isso não há discussão.
Diz igualmente a OCDE neste relatório que o investimento por aluno no ensino superior em Portugal representa menos um terço que a média dos países da Organização (5.315 euros por ano). Pudera, gastámos demais em auto-estradas para alimentar o lóbi construtor e o do poder local. No ensino secundário a média de investimento por aluno desceu para 4.801 euros estando ligeiramente abaixo da média da OCDE que é de 5.485 euros. Mas não só de valores monetários se deve fazer o ensino. Importa é a qualidade do mesmo. Deve merecer reflexão o facto de, segundo o PISA (relatório internacional que avalia o desempenho dos alunos de 15 anos a Matemática) menos de 1% dos estudantes portugueses conseguir realizar problemas complexos, quando comparados com 8% na Finlândia.
Segundo este mesmo relatório, apenas 13% da população activa tem licenciatura, menos de metade do indicador dos países referidos acima. No entanto é no ensino secundário que o atraso é maior: apenas 25% dos portugueses têm este nível de ensino, quase três vezes menos que a média da população da OCDE. As perguntas a formular são: como é que vamos lá chegar? Como vamos com eles competir?
Tendo os piores índices de qualificação dos 31 países analisados, isto significa maiores dificuldades de obter bons salários, melhor emprego, dificuldades em atingir maior competitividade e registar menor crescimento económico. Prova disto, diz o estudo, é que o aumento das qualificações significa descida do desemprego pois 84% da população que atingiu o ensino superior está empregada. Bom, mas entre nós é sabido que temos demasiados licenciados no desemprego, razão pela qual este rácio não nos deve satisfazer. O país necessita francamente de manter empregada uma população altamente qualificada, quanto a isso não há discussão.
Diz igualmente a OCDE neste relatório que o investimento por aluno no ensino superior em Portugal representa menos um terço que a média dos países da Organização (5.315 euros por ano). Pudera, gastámos demais em auto-estradas para alimentar o lóbi construtor e o do poder local. No ensino secundário a média de investimento por aluno desceu para 4.801 euros estando ligeiramente abaixo da média da OCDE que é de 5.485 euros. Mas não só de valores monetários se deve fazer o ensino. Importa é a qualidade do mesmo. Deve merecer reflexão o facto de, segundo o PISA (relatório internacional que avalia o desempenho dos alunos de 15 anos a Matemática) menos de 1% dos estudantes portugueses conseguir realizar problemas complexos, quando comparados com 8% na Finlândia.
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