Já por aqui me referi duas vezes aos CTT (1.ª; 2.ª). Não me move nada contra os CTT. Apenas os uso e constato as suas peculiaridades. Desta feita recebi uma carta devolvida.
O tarifário mudou em abril. Uma carta normal de formato normalizado até 20 gramas passou a pagar 0,36€, em lugar dos 0,32€ anteriores. Por acaso, e por razões profissionais, sabia disso. Não que isso tivesse sido alvo de uma campanha pública qualquer ou de um especial cuidado informativo por parte dos CTT.
Como ainda tinha em casa uns selos do tarifário antigo e uns quantos selos de baixo valor, colei-os de modo a perfazer os 0,36€. Dias depois recebi a carta devolvida porque aqueles selos de baixo valor, perfazendo 0,04€, já haviam saído da circulação.
Ora, aquela carta tinha a franquia completa. Aqueles selos foram pagos. Apenas já não estavam em circulação. Sabe-se lá, aliás, porque é que os selos têm um prazo de validade, sobretudo tão curto, e qual o critério dos mesmos?! O valor era, ainda por cima, de 0,04€, ou seja, 1/9 do valor da carta. Mas mesmo assim a carta foi-me devolvida...
Os CTT obrigaram-me a gastar mais 0,36€, mais um envelope, mais o tempo, e, sobretudo, mais a espera de quem aguardava o conteúdo da carta. Os próprios CTT também gastaram um autocolante (porventura de valor superior aos selos pagos mas fora de circulação), a tinta do carimbo, a tinta da esferográfica com a qual o «amanuense» fez uns «desenhos» e umas bolas assinalando os selos anómalos…
Além disso, como se pode ver pelo aspeto porco da carta acima reproduzida, o excesso de zelo do amanuense não foi, lamentavelmente, extensível à caligrafia…
Além disso, como se pode ver pelo aspeto porco da carta acima reproduzida, o excesso de zelo do amanuense não foi, lamentavelmente, extensível à caligrafia…
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