Em tempos conturbados como os actuais e num país em profunda crise económica e social, resta ainda a Portugal uma réstia de Sol. Como já alguém disse, ou escreveu, “o sol, o sal e o mar, trarão a Portugal no futuro, os recursos para a educação, para a saúde e para o progresso”.
Num país atordoado pela crise económica e financeira e num quadro de carência social preocupante, o país ainda consegue ser galardoado pelo sector do qual dependerá grande parte da sua sobrevivência no futuro – o turismo.
Esta semana o país obteve várias distinções do World Traveler Awards o qual atribuiu a Portugal a distinção do melhor destino para a prática de golfe e o melhor destino de praia da Europa.
Para além daquelas, foram igualmente dadas distinções a 4 hotéis, como sendo dos melhores hotéis da Europa.
Se a isto somarmos todas as distinções que, por exemplo, Lisboa tem obtido no circuito internacional das melhores cidades para fazer férias e negócios, entende-se mal porque é que o país não apostou mais em si próprio, de uma forma consistente neste activo que o distingue em várias frentes.
Soma-se a isto os resultados de um estudo recentemente realizado pelo Turismo de Portugal que conclui que 85% dos turistas querem voltar de férias a Portugal e que 89% destes ficaram muito satisfeitos com as suas férias no país. Há aliás uma franja de 34% destes visitantes que afirma que ficaram acima das suas expectativas.
Note-se que 40% escolhem o destino Portugal através da Internet, vejamos a importância deste meio, ou a falta de melhores acções e estratégias internas alternativas, o Algarve é destino para 46% dos visitantes e a região de Lisboa de 42%. A cidade de Guimarães ficou com 6% devido certamente à Capital Europeia da Cultura.
Para percebermos a importância deste sector refira-se que o turismo é responsável por 46% do peso das exportações de bens e serviços, representa 10% do PIB e 10% do emprego em Portugal.
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