Já está escolhido e oficialmente anunciado o nome de Mário Mendes como o homem que irá estrear o cargo de Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, ficando portanto a seu cargo, a coordenação de todas as polícias portuguesas.
A criação deste cargo já designado de “super-polícia”, terá certamente vantagens e desvantagens derivadas da concentração numa só pessoa, de um conjunto de poderes e obrigações bastante elevado.
Porque ter poderes não significa fazer tudo sozinho, muito do sucesso do seu trabalho terá de advir da capacidade de trabalho em equipa.
Este é um dos factores críticos de sucesso, mas que é esquecido muitas vezes em áreas tão diversas como a saúde, a educação, os transportes e tantas outras.
Não basta termos pessoas capazes nas diferentes áreas. È necessário dotá-las de meios minimamente suficientes para que executem o seu trabalho e é necessário que as pessoas oiçam os outros e se façam ouvir.
De que me serve ter uma informação chave ou conhecimento importante se não for capaz de partilhá-lo ?
Não devemos viver sob o medo de sermos ultrapassados pelos outros pelo simples facto de partilharmos informação. As capacidades de trabalho de cada um não começam nem acabam nas informações que detemos.
Devemos portanto manter um espírito aberto em que a nossa valia profissional é conjugada com a valia profissional dos que connosco interagem.
Temos de incentivar as rotinas de trabalho em equipa.
Com as competências e autoridades devidamente definidas, fica mais fácil cada um dar o máximo naquilo que pode e deve fazer bem. Só assim se pode realizar obra.
E o país está carente de obras, em todos os sentidos. Obras de Construção que não têm necessariamente que ser projectos megalómanos e obras no sentido de realização de múltiplas tarefas que permitirão que o país como um todo, caminhe no sentido do desejado e necessário progresso.
1 comentário:
Se é certo que é determinante e importante a organização das forças de segurança, das equipas que compõem os vários institutos da nossa Administração Interna, através da criação de estruturas funcionais, eficazes e eficientes nos bastidores, não é menos verdade que é de extrema importância, no actual "estado de coisas" uma maior e mais eficaz "acção de rua".
Entendo-se isto como a necessidade de um muito maior policiamento e, acima de tudo, de um sistema judicial absolutamente implacável, rápido, eficiente e sem contemplações.
Desde as punições por roubo, assalto à mão-armada, assalto e agressão física a outros crimes de natureza mais grave.
Punir, punir, punir.
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