Os 2 países mais populosos do mundo (China e Índia) têm vindo a aumentar a sua importância na economia mundial nos últimos anos.
O aumento dos preços dos combustíveis também se deve ao facto de estes países terem disparado em termos de consumo interno de combustíveis, provocando necessariamente uma forte e crescente pressão na procura mundial.
A sua importância na economia global é pois cada vez mais relevante.
Os países ocidentais (destino importante de grande parte das suas exportações) tentam a todo custo suster o seu ímpeto comercial.
Mas quem tem Capacidade Financeira, Capacidade Técnica e Vontade, dificilmente poderá ser contido eternamente, como podemos constatar pelos seguintes exemplos:
China
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A Shanghai Maling Food, uma empresa estatal chinesa, abriu na semana passada a sua primeira fábrica de produtos alimentares embalados na República Checa.
A escolha da República Checa, país que aderiu à UE em 2004, beneficia de incentivos fiscais locais e visa a penetração no difícil mercado da Europa Ocidental.
A fábrica sedeada na região de Hrobcice implicou um investimento de 16,5 milhões de euros, planeia produzir 10 mil toneladas de produtos por ano e compromete-se cumprir os padrões de qualidade em vigor na UE.
A estratégia de implantação no mercado da União Europeia constitui a resposta às restrições impostas à importação directa de produtos com origem na China, nomeadamente os alimentos embalados (carne de porco e outros produtos como refeições pré-confeccionadas).
Índia
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Em Março deste ano tivemos a notícia de que “ Após longos meses de intensas negociações, a Ford anunciou, através de comunicado oficial, a venda do grupo Jaguar-Land Rover Cars à empresa Indiana Tata Motors. “
Perante este cenário de investidas da China e da Índia em diferentes e importantes sectores como o alimentar e o automóvel, entre outros, volta a impor-se a questão:
O que deve o Ocidente fazer? Continuar a reagir à medida que se concretizam os avanços empresariais desses 2 países? Ou procurar agir, antecipando futuras e massivas intenções, e tomando iniciativas que contrariem essas intenções?
O aumento dos preços dos combustíveis também se deve ao facto de estes países terem disparado em termos de consumo interno de combustíveis, provocando necessariamente uma forte e crescente pressão na procura mundial.
A sua importância na economia global é pois cada vez mais relevante.
Os países ocidentais (destino importante de grande parte das suas exportações) tentam a todo custo suster o seu ímpeto comercial.
Mas quem tem Capacidade Financeira, Capacidade Técnica e Vontade, dificilmente poderá ser contido eternamente, como podemos constatar pelos seguintes exemplos:
China
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A Shanghai Maling Food, uma empresa estatal chinesa, abriu na semana passada a sua primeira fábrica de produtos alimentares embalados na República Checa.
A escolha da República Checa, país que aderiu à UE em 2004, beneficia de incentivos fiscais locais e visa a penetração no difícil mercado da Europa Ocidental.
A fábrica sedeada na região de Hrobcice implicou um investimento de 16,5 milhões de euros, planeia produzir 10 mil toneladas de produtos por ano e compromete-se cumprir os padrões de qualidade em vigor na UE.
A estratégia de implantação no mercado da União Europeia constitui a resposta às restrições impostas à importação directa de produtos com origem na China, nomeadamente os alimentos embalados (carne de porco e outros produtos como refeições pré-confeccionadas).
Índia
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Em Março deste ano tivemos a notícia de que “ Após longos meses de intensas negociações, a Ford anunciou, através de comunicado oficial, a venda do grupo Jaguar-Land Rover Cars à empresa Indiana Tata Motors. “
Perante este cenário de investidas da China e da Índia em diferentes e importantes sectores como o alimentar e o automóvel, entre outros, volta a impor-se a questão:
O que deve o Ocidente fazer? Continuar a reagir à medida que se concretizam os avanços empresariais desses 2 países? Ou procurar agir, antecipando futuras e massivas intenções, e tomando iniciativas que contrariem essas intenções?
Para evitar o contínuo encerramento de fábricas na Europa e consequente aumento de despedimentos e, como muitas vezes reagir pode vir tarde demais, aconselhava a redobrarmos a nossa atenção, procurando…agir.
1 comentário:
A leitura e reflexão que temos que fazer relativamente a países como a China e a Índia é o seguinte: se estes países passaram a fazer parte do tabuleiro mundial do comércio, invadindo a europa e o mundo ocidental com a sua oferta e produção diversificada, também estes terão que ser vistos como mercados de destino de gigantesca dimensão e oportunidade.
É hoje impensável e irreflectido até, considerar o jogo mundial da oferta e da procura sem considerar estes dois playeres, hoje de fulcral importância.
Vivemos um novo paradigma económico (no âmbito do comércio mundial) e um novo jogo e equilibrio das forças do comércio e do peso económico. China e Índia detêm hoje uma força e uma relevância incontornável no quadro dos blocos económicos existentes. E reparemos que, relativamente a cada um destes países, Portugal tem uma história de ligação aos mesmos, relações do passado e ligações de natureza colonial e económica.
A Índia através da colonização do passado. A China através de um domínio e da presença ainda recente em Macau.
A pergunta é: como saber tirar partido disso?
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