Destruir sempre foi mais fácil e mais rápido do que construir.
O ser humano é um sonhador e um construtor por natureza. Ao longo da evolução da sua espécie foi, ano após ano, década após década, século após século, construindo cada vez mais, guiado pelo seu espírito empreendedor.
A arte, o engenho e o mérito da construção não são contudo extensíveis a todos os seres humanos. Muitos descobriram que esse caminho nem sempre é o mais fácil. Outros descobriram que não se trata apenas de ser mais difícil; ele é virtual impossível para quem apresenta limitações ao nível das suas capacidades intelectuais. A este grupo (que infelizmente é maioritário) resta o caminho da crítica destrutiva e do lamento constante.
As suas palavras e acções são dominadas por atitudes e pensamentos mesquinhos, em que o mais importante é enaltecerem o pouco mérito que têm e denegrirem ou ocultarem o mérito dos que realmente demonstram capacidades e atitudes positivas e construtivas.
Vêm estas palavras de encontro a um sentimento generalizado de insatisfação de uma faixa importante da sociedade.
Falo concretamente das pessoas competentes. Excelentes profissionais, que com brio e dedicação, laboram diariamente pelo bem da sua empresa ou instituição. O seu trabalho é absolutamente vital.
Nada preocupados com mesquinhices ou jogos de interesse, esses profissionais, demonstrando elevado sentido de responsabilidade, resolvem diariamente um sem número de questões e tarefas mais ou menos complicadas. E fazem-no quase sempre “na sombra”. Na sombra dos seus colegas que se entretêm com “fogos de artifício” (bons para os olhos das chefias), e na sombra dos próprios chefes, quando também eles demonstram limitações na capacidade de avaliação correcta e isenta do trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores.
Numa altura em que cada vez mais se fala na promoção do mérito e na importância da avaliação de desempenho, é importante chamar a atenção dos nossos líderes e chefes, para olharem com atenção para o trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores.
Fica aqui uma dica. O trabalhador que executa bem apenas uma tarefa, tem “pressa” que o seu chefe reconheça o mérito do seu trabalho. Pelo contrário, o trabalhador que executa bastantes tarefas bem, com ritmo elevado e com regularidade, tem como principais preocupações que os trabalhos sejam feitos, bem e com competência, mantendo-se todavia em silêncio relativamente aos seus méritos.
Qual destes dois caminhos será o mais correcto?
A história tem teimosamente demonstrado que é o primeiro.
A bem do aumento da competitividade das nossas empresas e instituições e do reconhecimento dos que querem fazer um trabalho positivo, era bom que os chefes apreciassem mais o segundo.
O ser humano é um sonhador e um construtor por natureza. Ao longo da evolução da sua espécie foi, ano após ano, década após década, século após século, construindo cada vez mais, guiado pelo seu espírito empreendedor.
A arte, o engenho e o mérito da construção não são contudo extensíveis a todos os seres humanos. Muitos descobriram que esse caminho nem sempre é o mais fácil. Outros descobriram que não se trata apenas de ser mais difícil; ele é virtual impossível para quem apresenta limitações ao nível das suas capacidades intelectuais. A este grupo (que infelizmente é maioritário) resta o caminho da crítica destrutiva e do lamento constante.
As suas palavras e acções são dominadas por atitudes e pensamentos mesquinhos, em que o mais importante é enaltecerem o pouco mérito que têm e denegrirem ou ocultarem o mérito dos que realmente demonstram capacidades e atitudes positivas e construtivas.
Vêm estas palavras de encontro a um sentimento generalizado de insatisfação de uma faixa importante da sociedade.
Falo concretamente das pessoas competentes. Excelentes profissionais, que com brio e dedicação, laboram diariamente pelo bem da sua empresa ou instituição. O seu trabalho é absolutamente vital.
Nada preocupados com mesquinhices ou jogos de interesse, esses profissionais, demonstrando elevado sentido de responsabilidade, resolvem diariamente um sem número de questões e tarefas mais ou menos complicadas. E fazem-no quase sempre “na sombra”. Na sombra dos seus colegas que se entretêm com “fogos de artifício” (bons para os olhos das chefias), e na sombra dos próprios chefes, quando também eles demonstram limitações na capacidade de avaliação correcta e isenta do trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores.
Numa altura em que cada vez mais se fala na promoção do mérito e na importância da avaliação de desempenho, é importante chamar a atenção dos nossos líderes e chefes, para olharem com atenção para o trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores.
Fica aqui uma dica. O trabalhador que executa bem apenas uma tarefa, tem “pressa” que o seu chefe reconheça o mérito do seu trabalho. Pelo contrário, o trabalhador que executa bastantes tarefas bem, com ritmo elevado e com regularidade, tem como principais preocupações que os trabalhos sejam feitos, bem e com competência, mantendo-se todavia em silêncio relativamente aos seus méritos.
Qual destes dois caminhos será o mais correcto?
A história tem teimosamente demonstrado que é o primeiro.
A bem do aumento da competitividade das nossas empresas e instituições e do reconhecimento dos que querem fazer um trabalho positivo, era bom que os chefes apreciassem mais o segundo.
5 comentários:
Octávio,
Excelente artigo. Parabéns. Infelizmente é este o cenário tipo das organizações portuguesas onde o mérito não impera mas sobressaem o "polidor de chefes". Chefes há muitos. Lideres com visão é que não. Precisamos de lideres visionários com forte componente de gestão de RH e menos chefes.
Caros amigos
O problema sábiamente aqui colocado pelo Otávio, reflecte o que se chama o problema da liderança. Vamos chamar o João Mateus a este debate pois este é um tema que o interessa e do qual é estudioso. Penso que o pensamento do Otávio está correcto mas o problema é mais profundo. Tem a ver com as próprias competências dos líderes. Estes devem perceber a diferença entre os seus colaboradores e conseguir entender/perceber/aferir sobre os diferentes graus de competência das suas equipas. E devem promover um ambiente de verdadeira frontalidade premiando o mérito, corrigindo, orientando, clarificando. Um bom líder não se deixa intimidar nem enganar com falsas conversas. Um bom líder distingue os valores, os pontos fortes e fracos, ajuda os seus colaboradores a melhorar/reforçar os seus pontos fracos e a combater e eliminar os seus pontos fracos.
Depois avalia e premia os melhores de forma diferente.
Um abraço
Desculpem, pretendia dizer que o bom líder ajuda os seus colaboradores a melhorar e reforçar os seus pontos fortes e a combater e eliminar os seus pontos fracos.
Abraço
Parabéns pelo artigo.
Nem todos chefes desenvolvem as capacidades de ser lider.
Fazem falta mais verdadeiros lideres.
Caro anónimo
O seu comentário é bem vindo, em especial pela sua pertinência. De facto um chefe não é por si só um bom líder (muitas vezes é exactamente o contrário). Um líder afirma-se pela sua personalidade e impõe-se quase sempre naturalmente. Um chefe, muitas vezes é imposto. O líder afirma-se espontâneamente e é reconhecido como tal. Um chefe muitas vezes tem que ser reconhecido como quem manda.
Chefes há muitos bons líderes escasseiam.
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