Para combater a escassez de água em períodos de seca e para possibilitar a produção de energia, constroem-se barragens.
As barragens possibilitam a retenção de recursos preciosos que, de outro modo, seguiriam o seu curso natural, sendo na maior parte das vezes desperdiçados.
Este exemplo do aproveitamento ou desperdício de um recurso importante, pode também ser aproveitado a propósito dos diálogos, debates, ideias e propostas, que proliferam na net.
Antes de aderir ao FRES e de termos criado o nosso blog, nem sabia o que era um blog. Hoje, constato a existência de centenas de blogs, com maior ou menor qualidade e com maior ou menor número de intervenientes e visitantes.
Numa altura em que se “acusa” a sociedade de ser pouco crítica e pouco criativa, é com agrado que constato que isso não corresponde à verdade. Com efeito, a capacidade crítica e criativa existe e está bem patente em muitos blogs, de que é exemplo o blog da quarta república, cujo link se encontra neste nosso blogdofres.
Acompanhando com interesse os animados debates neste blog, fico contudo com a ideia de que não deixam de ser “debates em circuito fechado”, restritos (involuntariamente) a um número regular de intervenientes.
Assim sendo, todos os interessantes debates, todas as importantes ideias e sugestões, representam gotas preciosas de água que, não existindo barragem onde se alojar, serão irremediável e lamentavelmente perdidas.
Toda a capacidade de produção de energia (necessária a uma transformação para melhor da sociedade em que vivemos) continua a ser silenciosamente desperdiçada.
O desafio que se coloca é então de saber como construir “barragens” para reter estas torrentes de ideias positivas.
As barragens possibilitam a retenção de recursos preciosos que, de outro modo, seguiriam o seu curso natural, sendo na maior parte das vezes desperdiçados.
Este exemplo do aproveitamento ou desperdício de um recurso importante, pode também ser aproveitado a propósito dos diálogos, debates, ideias e propostas, que proliferam na net.
Antes de aderir ao FRES e de termos criado o nosso blog, nem sabia o que era um blog. Hoje, constato a existência de centenas de blogs, com maior ou menor qualidade e com maior ou menor número de intervenientes e visitantes.
Numa altura em que se “acusa” a sociedade de ser pouco crítica e pouco criativa, é com agrado que constato que isso não corresponde à verdade. Com efeito, a capacidade crítica e criativa existe e está bem patente em muitos blogs, de que é exemplo o blog da quarta república, cujo link se encontra neste nosso blogdofres.
Acompanhando com interesse os animados debates neste blog, fico contudo com a ideia de que não deixam de ser “debates em circuito fechado”, restritos (involuntariamente) a um número regular de intervenientes.
Assim sendo, todos os interessantes debates, todas as importantes ideias e sugestões, representam gotas preciosas de água que, não existindo barragem onde se alojar, serão irremediável e lamentavelmente perdidas.
Toda a capacidade de produção de energia (necessária a uma transformação para melhor da sociedade em que vivemos) continua a ser silenciosamente desperdiçada.
O desafio que se coloca é então de saber como construir “barragens” para reter estas torrentes de ideias positivas.
1 comentário:
Caro Otávio
Conheço o Quarta República e algumas pessoas que compõem esse grupo de debate. Eu próprio já por várias vezes inseri comentários nalguns dos artigos publicados e participei em debates. Posso garantir-te que é um grupo de debate com um importante impacto na sociedade. Fui convidado para assitir ao lançamento do seu livro( que reune um conjunto de 100 artigos dos seus membros) na FNAC do Colombo. Pelas várias centenas de pessoas de todos os quadrantes que lá se encontravam, pude aferir da sua notoriedade. Por outro lado já presenciei sobre o facto de um membro do grupo receber um telefonema do Semanário Sol após a colocação de um post, sobre o qual o jornal o pretendia questionar. Gostaria muito (e é para isso que deveremos trabalhar) que o Blog do FRES viesse um dia a ter a dinêmica, qualidade e expressão cívica que tem o Quarta República, que já vai com mais de meio milhão de visitantes. Resta-nos a nós convencer, seduzir ou explicar aos restantes membros adormecidos do FRES sobre a importância de um debate desta natureza. Continuamos a viver em Portugal num estado de alguma letargia, num estado em que as pessoas continuam a estar desacreditadas e reconhecer que podem fazer a diferença. Portugal está esquecido do mundo naquilo que se chama o empreendedorismo social.
Um abraço
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