Ainda segundo a OCDE, Portugal é o segundo país desta organização onde os jovens demoram mais tempo a encontrar um emprego permanente. O tempo médio de espera é também dos mais elevados. Assim o número de meses entre a saída da escola e o início de carreira (primeiro emprego) é em Portugal de 22,6 meses. Aqui não estaremos tão mal porque temos a Espanha com 34,6 meses, a Finlândia com 27,6 meses, a Itália com 25,5 meses e a França com 24,3 meses. Os melhores países são a Irlanda com 13,2 meses e depois a Dinamarca com 14,6 meses.
Mas após deixarem a escola os jovens portugueses demoram em média quatro anos e três meses até conseguirem um contrato de trabalho permanente. MAS ao contrário do que se possa pensar o país não tem muitos “part-times”, sendo que em 2004 apenas 10% dos jovens trabalhavam desta forma. Já o desemprego entre os jovens dos 15-24 anos está dentro da média da OCDE (16%), sendo no entanto mais preocupante o desemprego de longa duração que é superior à média (em 2005 cerca de 33% dos jovens desempregados estavam assim há mais de 6 meses). A média da OCDE era de 20%.
Preocupante para a OCDE para além deste facto anterior é o facto de Portugal apresentar maior risco de empregabilidade por falta de qualificações.
Curiosamente o emprego entre jovens ocorre menos nas áreas de intermediação financeira e educação sendo as áreas de hotelaria, restauração e comércio as áreas de maior emprego.
Por fim e pretendendo-se que isto seja um repto às empresas portuguesas, estas são as que menos investem na formação profissional dos seus colaboradores – sintomático. Em Portugal apenas 8,9% das pessoas entre 15-29 anos e 3,4% entre os 30-54 anos recebe formação em Portugal. Em 19 países apenas temos atrás a Grécia, a Itália e a Eslováquia.
Campeões? A Dinamarca (54,5% e 28,7% respectivamente) a Suíça (50,8% e 30%) a Holanda (45,5% e 17%) ou o Reino Unido (44,2% e 33,6%). Vejamos as diferenças!
Reparemos que as empresas nem tampouco pretendem corrigir as falhas na formação e educação que já vêm de trás i.e. somos o terceiro país da OCDE com maior percentagem de jovens que abandonam a escola sem o ensino secundário completo - temos atrás apenas o México e a Turquia!
Mas após deixarem a escola os jovens portugueses demoram em média quatro anos e três meses até conseguirem um contrato de trabalho permanente. MAS ao contrário do que se possa pensar o país não tem muitos “part-times”, sendo que em 2004 apenas 10% dos jovens trabalhavam desta forma. Já o desemprego entre os jovens dos 15-24 anos está dentro da média da OCDE (16%), sendo no entanto mais preocupante o desemprego de longa duração que é superior à média (em 2005 cerca de 33% dos jovens desempregados estavam assim há mais de 6 meses). A média da OCDE era de 20%.
Preocupante para a OCDE para além deste facto anterior é o facto de Portugal apresentar maior risco de empregabilidade por falta de qualificações.
Curiosamente o emprego entre jovens ocorre menos nas áreas de intermediação financeira e educação sendo as áreas de hotelaria, restauração e comércio as áreas de maior emprego.
Por fim e pretendendo-se que isto seja um repto às empresas portuguesas, estas são as que menos investem na formação profissional dos seus colaboradores – sintomático. Em Portugal apenas 8,9% das pessoas entre 15-29 anos e 3,4% entre os 30-54 anos recebe formação em Portugal. Em 19 países apenas temos atrás a Grécia, a Itália e a Eslováquia.
Campeões? A Dinamarca (54,5% e 28,7% respectivamente) a Suíça (50,8% e 30%) a Holanda (45,5% e 17%) ou o Reino Unido (44,2% e 33,6%). Vejamos as diferenças!
Reparemos que as empresas nem tampouco pretendem corrigir as falhas na formação e educação que já vêm de trás i.e. somos o terceiro país da OCDE com maior percentagem de jovens que abandonam a escola sem o ensino secundário completo - temos atrás apenas o México e a Turquia!
1 comentário:
Um dos motivos deste facto prende-se também pela rigidez da legilação laboral que impede uma maior rotação de quadros e um rejuvenescimento das empresas
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