As greves gerais em Portugal e Espanha mereceram manifestações de apoio por toda a Europa. França, Itália, Reino Unido e até Alemanha com manifestações.
Era na semana passada este o título de um artigo de um jornal online da praça portuguesa.
Para além das greves gerais em Portugal e Espanha no passado dia 14 de novembro, assistimos igualmente a protestos contra a austeridade um pouco por toda a Europa. Desde a Grécia, Bélgica e França, passando pela Itália, Reino Unido e até nas portas de Brandenburgo na Alemanha, se assistiu a um movimento que parece bem concertado de protestos por toda a Europa.
As posições cívicas contra a austeridade não são afinal um fenómeno de natureza local confinado aos países do sul da Europa ou àqueles sob programas de assistência financeira (aqui exceptuando-se a Irlanda que parece estar num outro campeonato) mas antes um problema e um fenómeno de natureza generalizada aos países da zona Euro.
A luta contra as medidas de austeridade e o problema do desemprego, uniram cidadãos e sindicatos com milhares de manifestantes a saírem à rua em algumas das principais cidades europeias.
O Governo espanhol e em particular Mariano Rajoy estiveram no centro dos protestos em Espanha contra o aumento de impostos e os processos de privatizações em curso.
Em Itália, não foi dia de greve geral, mas apenas de uma paragem de quatro horas enquanto nas ruas foram organizadas diversas manifestações, entre as quais a dos professores em protesto contra o aumento de impostos.
Em Atenas, foram exibidas as bandeiras dos países que pediram ajuda ao FMI e em Bruxelas houve até sinais de alguma violência nas ruas, o que igualmente se observou em Madrid.
Sinais de uma Europa em convulsões? Ou tempos de uma Europa desmembrada?
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