Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

domingo, junho 19, 2011

Pensar nas cidades na educação e na mudança de atitudes




E como contributo ao que foi dito no Post anterior o FRES pretende desde já relembrar alguns dos temas para os quais temos chamado a atenção e sobre os quais temos dedicado tempo, trabalho e reflexão.



Em primeiro lugar para o tema Cidades dado que é imperativo olhar para a importância das nossas cidades como potenciais polos de desenvolvimento local e regional, definindo-lhes uma missão e um papel seja de natureza económica ou social como contributo para o desenvolvimento do país e para a projecção internacional de Portugal.



Temos que olhar para as nossas cidades com a atenção que lhes é devida quer pelo papel que podem desempenhar em termos da sua projecção internacional seja individualmente ou em associação com outras cidades do Mundo ou ainda como veículos de captação de investimento estrangeiro, quer sob o ponto de vista turístico quer de negócios ou ainda como veículos de projecção da imagem de Portugal no Mundo.



As cidades podem e devem projectar internacionalmente a nossa história, cultura, modo de vida e valores como a inovação e a modernidade. Temos por isso que olhar para as cidades e investir nestas definindo-lhes um projecto próprio e um papel ou contributo para o desenvolvimento. A identificação das nossas cidades com a história do país e do seu desenvolvimento é, por isso, preponderante.



Pretendemos também que se olhe para a educação de uma forma integrada através da implementação de valores como a exigência, o esforço, o sacrifício, a dedicação e empenho em vez de olharmos a educação sob o prisma do facilitismo e dos meros resultados estatísticos. Para tal urge inculcar nas novas gerações, os estudantes adultos e as crianças, a necessidade de um espírito de esforço e sacrifício que lhes tem que ser exigido como forma de conseguirem atingir com sucesso os objectivos da educação: serem bem educados, preparados, formados.



Finalmente uma última chamada de atenção para a competitividade, trabalho e atitudes. Urge mudar as atitudes e as mentalidades de forma a que sejamos mais competitivos, produtivos e acima de tudo disponíveis para mudarmos formas enraizadas mas erradas de encarar a vida, a cidadania e o trabalho: não é que trabalhemos menos ou pior que os nossos congéneres noutros países, o problema está na nossa, por vezes, incapacidade de nos organizarmos melhor nas empresas, de sermos mais metódicos, de nos querermos empenhar e de participar civicamente no que nos rodeia. Cabe aos líderes familiares, pais e tutores, aos líderes empresariais e aos líderes políticos trabalhar com este objectivo, ensinando, motivando e preparando as pessoas para que percebam que são necessárias novas atitudes e uma nova mentalidade.






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