Segundo um estudo recente da revista “Newsweek” Portugal figura no 27º lugar entre os países considerados como dos melhores do mundo para viver. Como já vem sendo habitual a Finlândia é o país que ocupa o primeiro lugar deste ranking, seguida da Suíça e da Suécia.
Esta análise tem como critérios a qualidade da educação (onde nos posicionamos em 37º lugar) da saúde (23º lugar) a qualidade de vida (27º lugar) o dinamismo económico (42º lugar) e por fim o ambiente político (onde arrecadámos a 23ª posição).
A Grécia tomou a 26ª posição e a Espanha, um pouco acima de nós, a 21ª posição. À nossa frente temos ainda a Irlanda a França, Bélgica, Israel ou Itália.
Vale a pena consultar em:
http://www.newsweek.com/2010/08/15/interactive-infographic-of-the-worlds-best-countries.html
O meu patriotismo e o gosto pelo meu país, leva-me a torcer o nariz a esta classificação no ranking, tendo em consideração todos os factores críticos de sucesso desta nação à beira mar plantada. Lembro-me por exemplo do clima, da cor do céu, da riqueza gastronómica, das praias, da hospitalidade e pacatez de um povo, dos registos históricos e culturais e penso para mim que é injusta esta posição. Parece-me que merecemos melhor.
Mas depois recordo que muito disto que refiro, para ser usufruído, é pago! E que a carteira é um dos nossos pontos fracos.
Vem esta notícia a propósito da tentativa a que se assiste em Portugal, através de uma proposta incluída no projecto de revisão constitucional do PSD, para eliminar do texto da constituição relativamente ao Serviço Nacional de Saúde, a expressão “tendencialmente gratuito”.
Quando assistimos nos países que estão acima de nós neste ranking a um esforço contínuo para tornar os sistemas de vacinação gratuitos, o seu sistema nacional de saúde tendencialmente gratuito e de melhor qualidade, suportados maioritariamente pelos impostos já pagos pelos contribuintes (onde a carga fiscal na maior parte deles até está abaixo da nossa) e com níveis de qualidade de vida (e rendimento disponível) já bem acima do nosso, a pergunta que se impõe é: para onde caminhamos?
Se recordarmos que o rendimento mínimo no país são 475 Euros e o médio 900 Euros, outra pergunta que se impõe é: como podem as pessoas suportar o pagamento de mais esta factura, quando sabemos, numa boa parte dos casos entre os cidadãos mais idosos e de pensões mais fracas, que já muitos não conseguem pagar o que necessitam?
Apesar do sol, do clima e das praias, da sardinha e do carapau, do fado, futebol e pão saloio, do presunto de barrancos e do sorriso afável dos portugueses, dificilmente subiremos neste ranking.
Esta análise tem como critérios a qualidade da educação (onde nos posicionamos em 37º lugar) da saúde (23º lugar) a qualidade de vida (27º lugar) o dinamismo económico (42º lugar) e por fim o ambiente político (onde arrecadámos a 23ª posição).
A Grécia tomou a 26ª posição e a Espanha, um pouco acima de nós, a 21ª posição. À nossa frente temos ainda a Irlanda a França, Bélgica, Israel ou Itália.
Vale a pena consultar em:
http://www.newsweek.com/2010/08/15/interactive-infographic-of-the-worlds-best-countries.html
O meu patriotismo e o gosto pelo meu país, leva-me a torcer o nariz a esta classificação no ranking, tendo em consideração todos os factores críticos de sucesso desta nação à beira mar plantada. Lembro-me por exemplo do clima, da cor do céu, da riqueza gastronómica, das praias, da hospitalidade e pacatez de um povo, dos registos históricos e culturais e penso para mim que é injusta esta posição. Parece-me que merecemos melhor.
Mas depois recordo que muito disto que refiro, para ser usufruído, é pago! E que a carteira é um dos nossos pontos fracos.
Vem esta notícia a propósito da tentativa a que se assiste em Portugal, através de uma proposta incluída no projecto de revisão constitucional do PSD, para eliminar do texto da constituição relativamente ao Serviço Nacional de Saúde, a expressão “tendencialmente gratuito”.
Quando assistimos nos países que estão acima de nós neste ranking a um esforço contínuo para tornar os sistemas de vacinação gratuitos, o seu sistema nacional de saúde tendencialmente gratuito e de melhor qualidade, suportados maioritariamente pelos impostos já pagos pelos contribuintes (onde a carga fiscal na maior parte deles até está abaixo da nossa) e com níveis de qualidade de vida (e rendimento disponível) já bem acima do nosso, a pergunta que se impõe é: para onde caminhamos?
Se recordarmos que o rendimento mínimo no país são 475 Euros e o médio 900 Euros, outra pergunta que se impõe é: como podem as pessoas suportar o pagamento de mais esta factura, quando sabemos, numa boa parte dos casos entre os cidadãos mais idosos e de pensões mais fracas, que já muitos não conseguem pagar o que necessitam?
Apesar do sol, do clima e das praias, da sardinha e do carapau, do fado, futebol e pão saloio, do presunto de barrancos e do sorriso afável dos portugueses, dificilmente subiremos neste ranking.