Portugal é o segundo país da OCDE que menos tempo dedica à Matemática no currículo do 2º ciclo do ensino básico, de acordo com o relatório Panorama da Educação 2007, recentemente divulgado.
Segundo o estudo da OCDE, que refere dados de 2005, apenas 12% do currículo dos alunos portugueses com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos é dedicado à Matemática, o que representa menos 4% do que a média dos Países analisados.
Paralelamente a esta notícia, temos a novidade de pela primeira vez um jovem estudante luso ter alcançado uma medalha de ouro nas Olimpíadas Ibero-Americanas da Matemática 2007, realizadas em meados de Setembro em Coimbra.
Entrevistado após alcançar esse feito, o Jovem João Guerreiro, afirmou que este resultado se deve a um gosto natural que tem pela Matemática e a muitas horas diárias dedicadas a aprendizagem e solução de problemas com graus de dificuldades elevados.
Questionado sobre possíveis causas para a grande maioria dos jovens alunos portugueses demonstrarem aversão à Matemática e obterem notas fracas a esta disciplina, João Guerreiro apontou apenas uma causa, as poucas horas que a generalidade dos estudantes dedicam à aprendizagem da Matemática.
Desmistificando o “papão” da matemática, afirmou que a Matemática não se aprende com um estudo reduzido e intermitente. Na mesma lógica, dedicando horas de estudo a esta disciplina, toda a aprendizagem se tornará bem mais fácil.
Baseando nestas observações gostaria que manifestassem qual a vossa opinião sobre o facto de não obtermos o sucesso desejado; dever-se-á tal facto a um sistema desequilibrado e pouco motivador ou o grande “mal” reside em nós por termos aversão a tudo a que nos obrigue a um esforço mais dispendioso e duradouro? Somos apenas vítimas do sistema ou poderemos ter um papel mais activo e produtivo se nos esforçarmos mais?
Aguardo os vossos preciosos comentários.
Segundo o estudo da OCDE, que refere dados de 2005, apenas 12% do currículo dos alunos portugueses com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos é dedicado à Matemática, o que representa menos 4% do que a média dos Países analisados.
Paralelamente a esta notícia, temos a novidade de pela primeira vez um jovem estudante luso ter alcançado uma medalha de ouro nas Olimpíadas Ibero-Americanas da Matemática 2007, realizadas em meados de Setembro em Coimbra.
Entrevistado após alcançar esse feito, o Jovem João Guerreiro, afirmou que este resultado se deve a um gosto natural que tem pela Matemática e a muitas horas diárias dedicadas a aprendizagem e solução de problemas com graus de dificuldades elevados.
Questionado sobre possíveis causas para a grande maioria dos jovens alunos portugueses demonstrarem aversão à Matemática e obterem notas fracas a esta disciplina, João Guerreiro apontou apenas uma causa, as poucas horas que a generalidade dos estudantes dedicam à aprendizagem da Matemática.
Desmistificando o “papão” da matemática, afirmou que a Matemática não se aprende com um estudo reduzido e intermitente. Na mesma lógica, dedicando horas de estudo a esta disciplina, toda a aprendizagem se tornará bem mais fácil.
Baseando nestas observações gostaria que manifestassem qual a vossa opinião sobre o facto de não obtermos o sucesso desejado; dever-se-á tal facto a um sistema desequilibrado e pouco motivador ou o grande “mal” reside em nós por termos aversão a tudo a que nos obrigue a um esforço mais dispendioso e duradouro? Somos apenas vítimas do sistema ou poderemos ter um papel mais activo e produtivo se nos esforçarmos mais?
Aguardo os vossos preciosos comentários.
1 comentário:
Caro Otávio
Dada a relevância deste assunto, deposito aqui a minha opinião: é verdade que o sistema está desequilibrado.É igualmente verdade que em muitos casos e situações (especialmente entre os mais desfavorecidos social e económicamente) é ainda desmotivador. Mas o segredo será sempre: esforço, esforço, esforço. E dedicação. Ao maior esforço corresponderá maior interesse e gosto pela descoberta da matemática. Ao maior gosto e interesse corresponderão bons resultados.
Um abraço
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