O país tem andado distraído com os “fait-divers” da politica interna. Da licenciatura do primeiro ministro aos conflitos partidários e/ou camarários. Sobre a discussão sobre túneis, seu grau de qualidade dos acabamentos, datas de inauguração e similares.
Entretanto parece-nos que ao cidadão comum que se ocupa destas preocupações “épicas”e aos responsáveis politicos, media e outros actores, assolou uma onda de esquecimento sobre alguns dos sérios problemas que urge resolver como o nível de desemprego elevado, entre os jovens, do qual uma excessiva percentagem é de longa duração. Depois parece que o país se esqueceu das assimetrias. Temos Lisboa com um nível de riqueza produzida per capita equivalente a 105% da média Europeia e a região Norte do país (triângulo Porto-Braga-Guimarães) e zonas limitrofes incluidno região do Ave, com um nível de riqueza que desceu dos 67% para 59% da média comunitária.
É na região Norte que se verifica maior desemprego de longa duração e onde já se verifica um movimento de emigração em virtude do fecho de muitas empresas. Esta é a mesma região onde se localiza o maior nº de PME’s. Que criam mais de 50% da riqueza nacional e cerca de 75% do emprego. E é esta região Norte que ocupa já os canhâmos como uma das regiões mais pobres da Europa.
E estas PME’s estão a ser aniquiladas pelo sistema de pagamentos vigente em território nacional. Porque muitas delas dependem das grandes empresas para sobreviver, as quais lhes dão trabalho porque as sub-contratam. Porque as PME´s não podem recusar as propostas que estas lhes apresentam ou evitar concorrer às oportunidades que estas lhes criam. Mas são estas mesmas grandes empresas que, paradoxalmente, condenam as pequenas empresas, porque não lhes pagam a tempo e horas. Porque os seus prazos de pagamentos, por dilatados que são, sufocam a tesouraria das pequenas.
Mas são também as grande empresas a sofrer com a irracionalidade deste mesmo sistema, poque também as instituições públicas (ministérios, hospitais, secretarias regionais, autarquias) não lhes pagam a tempo e horas.
E todo o sistema, o país e os cidadãos, está vitimizado por esta irracionalidade. A qual leva a que haja empresas de grande porte (porque as pequenas fechariam certamente as portas muito antes disso) a aguardar 6 meses, 1 ano ou 2 anos pelos pagamentos do Estado e/ou das instituições públicas (especialmente autarquias). É a mesma irracionalidade que leva a que autarquias não paguem a PME’s cifras de 250 euros por falta de dotação orçamental. E é este espirito de incumprimento e de impunidade que aniquila as PME’s e condena a criação de riqueza e emprego. Por isso assitimos ao fecho de 42.500 empresas em poucos meses.
Pague o estado a tempo e horas o que deve e menos grandes empresas deixarão de cumprir com as suas responsabilidades perante as pequenas, menos pequenas encerrarão as suas actividades, menos desemprego haverá no país e mais criação de riqueza será concretizada. O exemplo tem que vir de cima. O estado no início do sistema está a condenar as empresas a meio do sistema e os cidadãos no fim da linha, condenando-os ao desemprego. De onde virá o capital para investir na exportação?
Entretanto parece-nos que ao cidadão comum que se ocupa destas preocupações “épicas”e aos responsáveis politicos, media e outros actores, assolou uma onda de esquecimento sobre alguns dos sérios problemas que urge resolver como o nível de desemprego elevado, entre os jovens, do qual uma excessiva percentagem é de longa duração. Depois parece que o país se esqueceu das assimetrias. Temos Lisboa com um nível de riqueza produzida per capita equivalente a 105% da média Europeia e a região Norte do país (triângulo Porto-Braga-Guimarães) e zonas limitrofes incluidno região do Ave, com um nível de riqueza que desceu dos 67% para 59% da média comunitária.
É na região Norte que se verifica maior desemprego de longa duração e onde já se verifica um movimento de emigração em virtude do fecho de muitas empresas. Esta é a mesma região onde se localiza o maior nº de PME’s. Que criam mais de 50% da riqueza nacional e cerca de 75% do emprego. E é esta região Norte que ocupa já os canhâmos como uma das regiões mais pobres da Europa.
E estas PME’s estão a ser aniquiladas pelo sistema de pagamentos vigente em território nacional. Porque muitas delas dependem das grandes empresas para sobreviver, as quais lhes dão trabalho porque as sub-contratam. Porque as PME´s não podem recusar as propostas que estas lhes apresentam ou evitar concorrer às oportunidades que estas lhes criam. Mas são estas mesmas grandes empresas que, paradoxalmente, condenam as pequenas empresas, porque não lhes pagam a tempo e horas. Porque os seus prazos de pagamentos, por dilatados que são, sufocam a tesouraria das pequenas.
Mas são também as grande empresas a sofrer com a irracionalidade deste mesmo sistema, poque também as instituições públicas (ministérios, hospitais, secretarias regionais, autarquias) não lhes pagam a tempo e horas.
E todo o sistema, o país e os cidadãos, está vitimizado por esta irracionalidade. A qual leva a que haja empresas de grande porte (porque as pequenas fechariam certamente as portas muito antes disso) a aguardar 6 meses, 1 ano ou 2 anos pelos pagamentos do Estado e/ou das instituições públicas (especialmente autarquias). É a mesma irracionalidade que leva a que autarquias não paguem a PME’s cifras de 250 euros por falta de dotação orçamental. E é este espirito de incumprimento e de impunidade que aniquila as PME’s e condena a criação de riqueza e emprego. Por isso assitimos ao fecho de 42.500 empresas em poucos meses.
Pague o estado a tempo e horas o que deve e menos grandes empresas deixarão de cumprir com as suas responsabilidades perante as pequenas, menos pequenas encerrarão as suas actividades, menos desemprego haverá no país e mais criação de riqueza será concretizada. O exemplo tem que vir de cima. O estado no início do sistema está a condenar as empresas a meio do sistema e os cidadãos no fim da linha, condenando-os ao desemprego. De onde virá o capital para investir na exportação?
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